quinta-feira, 7 de abril de 2011

BRASIL - RIO DE JANEIRO - Homem entra em escola e atira em alunos no Rio de Janeiro.VEJÁ A REPORTAGEN COMPLETÁ NA REVISTA ÉPOCA.

13h10 - O atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, estava com um fone de ouvido, aparentemente escutando música, e ria enquanto disparava contra os estudantes. Essa foi a descrição dada por uma das vítimas ao vigilante Jaderson Barbosa, de 29 anos. Ele conversou com a reportagem de ÉPOCA no Hospital Albert Schweitzer. Barbosa passava de moto em frente à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, quando ouviu a confusão e socorreu uma menina baleada. Ele diz que ela estava com ferimentos nas duas mãos e no ombro. A adolescente teria levado três tiros.
13h08 - O secretário de Saúde do Rio, Sérgio Cortês, confirmou que pelo menos mais quatro crianças hospitalizadas estariam em estado grave. “Nossa maior preocupação agora é com essas quatro crianças”, disse. Segundo ele, essas crianças estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
13h01 – Confira o discurso da presidente Dilma Rousseff: “Não vou fazer discurso porque temos que lamentar o que aconteceu em Realengo com crianças indefesas. Não é característica em nosso país ocorrer esse tipo de crime, por isso considero que nós todos aqui presentes, homens e mulheres, estamos unidos no repúdio àqueles atos de violência, sobretudo contra crianças indefesas. Por isso, termino meu pronunciamento aos empreendedores homenageando as crianças inocentes que perderam a vida lá em Realengo”, disse. Nesse momento, a presidente começou a chorar e, muito emocionada, pediu um minuto de silêncio: “E proponho agora um minuto de silêncio para que nós mostremos a nossa homenagem a esses brasileirinhos que foram retirados tão cedo da vida.”
12h59 - Atualização: O secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro revisou o número de crianças mortas: agora são 12.
12h54 - Durante coletiva de imprensa, a chefe da polícia civil do Rio de Janeiro, delegada Martha Rocha, afirmou que já estão sendo ouvidas todas as testemunhas que presenciaram o crime. Segundo ela, a carta deixada pelo assassino, que teria conteúdo religioso e extremista, ainda está sendo analisada e não constitui a única evidência do crime. Ela também informou que o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira pôde entrar na escola devido às comemorações de 40 anos da instituição – ele era um dos ex-alunos que palestrariam durante o dia.
12h50 – A presidente Dilma Rousseff, que participaria de uma cerimônia na manhã desta quinta em Brasília, se emocionou e chorou ao comentar o massacre no Rio de Janeiro. “Não vou fazer discurso porque temos que lamentar o que aconteceu em Realengo com crianças indefesas. Não é característica em nosso país ocorrer esse tipo de crime, por isso considero que nós todos aqui presentes estamos unidos no repúdio àqueles ato de violência, sobretudo contra crianças indefesas”, disse.
12h45 - O secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Cortes, confirmou à GloboNews que o número de mortos no tiroteio da escola Tasso de Silveira é de 11 crianças, sendo dez meninas e um menino – mais o atirador, que se suicidou. Mais outros tantos alunos foram encaminhados aos hospitais da região: dois passam por cirurgia no Hospital Albert Schweister e um está sendo operado em outro hospital.
12h20 -O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, fala com os jornalistas. “Quero agradecer ao sargento Alves, terceiro sargento da PM, que foi um herói”, disse. O sargento foi o primeiro policial a entrar na escola, depois de dois alunos e uma professora terem conseguido fugir para pedir socorro. Ele estava em uma operação do Departamento de Transportes Rodoviário (Detro) a dois quarteirões da escola. “O sargento Alves foi, sem dúvida nenhuma, fundamental, porque ele [o atirador] estava preparado, segundo os policiais para mais disparos”.
11h36 -Outro pai de aluno que entrou na escola diz que o atirador usava botas pretas, calça preta com um cinturão e uma blusa verde. O filho contou que a professora, ao ouvir os disparou, trancou a porta, bloqueando-a com cadeiras e mesas e mandou todos os estudantes correrem para o fundo da sala e deitar no chão.

11h30 -Atualização do número de vítimas: 10 mortos (um menino e nove meninas) e 17 feridos. O atirador também morreu.
11h22 -O pai de um dos alunos, que entrou na escola para socorrer as crianças, descreveu à Globo News a cena de horror na escola: “Uma imagem de guerra. Uma montanha de adolescentes todos feridos. O atirador caído na escada. Entrei para resgatar meu filho, que tem 11 anos. Depois passei a socorrer as crianças. Muito feridas. Nunca tinha visto coisa igual, a não ser nos Estados Unidos, nos outros países”.
11h13 - As informações sobre o conteúdo da carta que o atirador deixou após o atentado na escola ainda são desconexas e desencontradas, mas há indícios de que Wellington Menezes de Oliveira poderia estar ligado a fundamentalistas islâmicos.
Segundo a Globo News, a polícia informou que a carta “tinha referências à religião muçulmana”. O site do jornal O Globo cita entrevista do comandante do 14º Batalhão da PM, Djalma Beltrame, à Band News, que afirmou que o conteúdo da carta teria “características fundamentalistas”. “Ele entrava na internet para ter acesso a coisas que não fazem parte do nosso povo. É um louco. Só uma pessoa alucinada poderia fazer isso com crianças”, disse.
Em entrevista à rádio Band News FM, citada pelo portal Terra, Rosilane Menezes de Oliveira, de 49 anos, irmã de criação do suspeito, afirmou que “ele ficava muito tempo no computador, falava frequentemente coisas ininteligíveis sobre islamismo e havia deixado a barba crescer.”
11h04 – A família do atirador disse, segundo a Globo News, que ele era filho adotivo e estava fora de casa há oito meses.
10h50 – Segundo uma repórter da Globo News, que está em frente ao Hospital Estadual Albert Schweitzer, também em Realengo, a situação no local é muito tensa. Muitas mães de vítimas passam mal e são atendidas na enfermaria do hospital, que ampliou sua capacidade. Dois helicópteros estão transferindo os feridos da escola para o Albert Schweitzer. Quem não for atendido lá será transferido para outro hospital próximo.
10h48 – O subprefeito da Zona Oeste, Edimar Teixeira, deu entrevista à Globo News: “Está todo mundo tenso. Todo mundo chocado. Tivemos 13 óbitos. O rapaz que efetuou os disparos era um ex-aluno e entrou na escola bem arrumado dizendo que ia dar uma palestra. As salas estão lacradas. Não dá nem para comentar. Um momento de muita tristeza”.
10h45 - Em entrevista à GloboNews, o coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º Batalhão da PM do Rio, deu mais detalhes sobre como o tiroteio ocorreu. Segundo ele, um aluno ferido pelo atirador conseguiu fugir e avisou um policial que apoiava uma blitz do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro)  sobre o que estava ocorrendo. O policial entrou na escola e trocou tiros com o atirador. Se não fosse o pedido de socorro do estudante e a chegada do PM, a tragédia teria sido maior: “Ele tinha munição para matar muito mais gente”.
10h44 – Em entrevista à GloboNews, o coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º Batalhão da PM do Rio, deu mais detalhes sobre como o tiroteio ocorreu. Segundo ele, um aluno ferido pelo atirador conseguiu fugir e avisou a polícia sobre o que estava ocorrendo. Os policiais invadiram a escola e trocaram tiros com o atirador. “Ele tinha munição para matar muito mais gente”, disse.
10h44 – Jornal britânico Guardian informa em português no Twitter sobre a tragédia na escola do Rio.
10h37 – O Hemorio pede doações de sangue para ajudar no atendimento das vítimas no Hospital Albert Schweitzer.
10h30 – A assessoria de imprensa da Polícia Militar envia a seguinte nota: “As informações iniciais do 14º BPM (Bangu) dão conta de que um homem teria entrado na escola por volta das 8h da manhã e teria feito vários disparos. Ele foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, e seria ex-aluno. Depois dos disparos ele teria se suicidado. Algumas crianças foram feridas e socorridas ao Hospital Albert Schweitzer. Não temos o número preciso de vítimas. Policiais militares estão no local e em breve nos retornam com mais detalhes”.
10h24 - Segundo a GloboNews, agora são 13 mortos e 22 feridos 17 feridos. Entre os mortos está o atirador, identificado como Wellington Menezes de Oliveira.

Aluno ferido na Escola Municipal Tasso da Silveira é socorrido (Foto: Gabreil de Paiva / Agência O Globo)
10h18 - A GloboNews traz novas informações. Um grupo de policiais que estava realizando uma operação contra van ilegais na região de Realengo teria sido o primeiro a chegar à escola. Os policiais teriam ouvido os tiros e gritos e ido até a escola.
10h15 - O repórter Lucas Hackradt envia a seguinte informação, vinda da Secretaria de Educação do Rio:
A Escola Municipal Tasso da Silveira, na zona oeste do Rio de Janeiro, atende a 999 alunos do 4º ao 9º ano. No período da manhã, são 14 turmas e 400 alunos
10h12 - Segundo o hospital Albert Schweitzer, há nove pessoas mortas e 22 feridas.
10h10 - A GloboNews cita o coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º Batalhão da PM (Bangu). Ele
afirmou que o atirador era Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, ex-aluno da escola. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, afirmou Beltrami, acrescentando que uma carta deixada pelo suposto atirador foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.
09h53 - Um homem entrou atirando na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (7). Ainda não há informações precisas sobre o número de feridos. Seriam cerca de 15 feridos, entre funcionários e estudantes. As vítimas foram levadas para o Hospital Albert Schweitzer. O relações-públicas da Polícia Militar, o coronel Ibis Pereira, informou ao G1 que a primeira equipe da PM que chegou à escola trocou tiros com o suspeito.

10 Comentários para “Homem entra em escola e atira em alunos no Rio de Janeiro”

  1. 1
    Marta Queiroz:
    Que Deus de paz para essas vitimas e cuide dessas familias!
  2. 2
    Mauricio Joffre da Silva:
    E um dos meus comentários aqui eu ainda disse, sobre os atiradores lá nos Estados Unidos, que matam e depois se suicidam, de que, “se essa moda pega”. Tudo bem, agora acontece essa fatalidade, no Rio de Janeiro. Não sabemos dizer porque motivo. Fato inusitado esse, entrar atirando numa escola e depois se suicidou. Pessoas que nada têm a ver, acabam perdendo suas vidas e outras ficam feridas. Não temos segurança 100% em lugar nenhum. Corremos riscos de estarmos num lugar qualquer, e um psicopata com esse entrar atirando por motivos ignorados e atingir a nós todos. Até onde vamos parar com tudo isso?
  3. 3
    AL:
    Agora é concentrar esforços para ajudar as vítimas feridas e as famílias das vítimas fatais. E isso está sendo feito. Se a polícia matou esse demônio, fez certo, poupou a vida de mais pessoas. Nem percam o tempo tentando entender essa mente criminosa. Esse demônio no meu entendimento não interessa a sociedade, deixa que as pessoas ligadas a ele que se virem.
  4. 4
    Havlyson Langer Bueno:
    Que irresponsabilidade citar o Islamismo sem confirmação deste “BOATO”, e esse tipo de imprensa que podemos esperar de vcs?
  5. 5
    Havlyson Langer Bueno:
    Que irresponsabilidade citar o Islamismo sem confirmação deste \"BOATO\", e esse tipo de imprensa que podemos esperar de vcs?
  6. 6
    Lucila:
    bom dia!
    Eu sei que nada justifica uma pessoa tirar
    a vida de outro inda mais inocentes.
    Não estou a favor desse matador mas acredito que essa pessoa estava tão indiguinada tão revoldada com a escola que provalvelmante descrininou quando criança e porque é assim
    nas escolas a equipe pedagogica não faz um trabalho contra preconceito ela tá aí só pra passar para os alunos o que está no livro didatico.As vezes os professores até veem
    os alunos sendo descriminado dentro da escola
    porém nada fazem.Sabe lá quanto essa criança ouviu e creceu ouvindo e todos fecharam as portas quando ele mais precisou.As crianças não nascem mostros a sociedade os torna.
    Nao julgo esse pobre coitado mas nossos governantes que nada fazem por uma boa educação.
  7. 7
    Willian Brasil:
    Mai um IslamiCU maluco que lê estes versus satânicos e vira assassino covarde!!!!
  8. 8
    Nelly:
    Acho que religiões como estas deveriam ser banidas da cultura, vez ou outra ouvimos notícias referentes ao islanismo e a mulçumanos que matam pessoas inocentes, por ideais concentrados na cultura deles e no que eles acham… Quantas pessoas inocentes seram mortas por conta de um ideal religioso??? Quando as autoridades religiosas iram tomar uma posi~ção referente a isso?
  9. 9
    Celso:
    Nós tivemos a chance de acabar com o comércio de armas através de plebiscito, mas os políticos que ganham dinheiro com a venda de armas nos enganaram e perdemos a chance. Quem sabe quando evoluirmos mais?
  10. 10
    Samuel A. M.:
    Agora terrorismo está se infiltrando até mesmo no Brasil!! Coisa de outro mundo mesmo. Eu não entendo o que a pessoa ganha com isso.