sexta-feira, 20 de maio de 2011

PARANÁ- Richa nomeia 178 servidores para a Secretaria da Agricultura.

O governador Beto Richa autorizou a contratação de 178 profissionais – entre médicos veterinários, engenheiros agrônomos, florestais e técnicos agrícolas – para o Departamento de Fiscalização e da Sanidade Agropecuária (Defis) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O decreto de nomeação dos novos servidores, aprovados em concurso público, já foi assinado. A contratação terá um impacto mensal de R$ 382.839,32 na folha de pagamento do governo do Estado.
Segundo o secretário Norberto Ortigara, a contratação vai suprir a falta de profissionais em alguns postos de fiscalização sanitária e fitossanitária, cujas atividades estão sendo realizadas por barreiras volantes. Também substitui os serviços prestados por profissionais que tinham contrato temporário na Seab e que foi extinto recentemente. Os novos servidores devem se apresentar até o final deste mês de maio.
A expectativa é que a maior parte desses profissionais seja destinada aos postos no interior do Estado. Estão sendo contratados pelo governo do Paraná 41 engenheiros agrônomos, 2 engenheiros florestais, 38 médicos veterinários, um economista, 2 técnicos de laboratório e 94 técnicos agropecuários.
Os profissionais vão atender as Unidades Locais de Saúde Animal e Vegetal (Ulsavs) onde é realizada a vigilância sanitária que previne a entrada de pragas e a disseminação de doenças na produção agropecuária do Estado. O objetivo é garantir a sanidade e qualidade dos produtos credenciados pela produção agropecuária paranaense para atender as exigências dos mercados externo e interno.
Na área animal, a fiscalização e a vigilância sanitária visam proteger a produção das principais cadeias produtivas – como bovinocultura, suinocultura e avicultura. Os profissionais vão desenvolver ações que protegem o rebanho paranaense e previnem a entrada de enfermidades que possam colocar em risco a produção pecuária.
Na área vegetal, os profissionais contratados vão ampliar o monitoramento das culturas para prevenir a entrada de pragas quarentenárias como pinta preta nos cítricos, cancro cítrico e ferrugem asiática. Também deverão atuar na fiscalização do sistema de certificação das culturas e do uso do solo agrícola.