O Governo do Paraná liberou R$ 200 mil para assistência aos pacientes com dengue em Foz do Iguaçu. Com este recurso serão implantados 30 novos leitos no hospital municipal, além da aquisição de equipamentos e insumos. O hospital será referência para atender os casos graves de dengue de nove municípios da região.
Nos últimos dois meses, a Secretaria da Saúde também liberou R$ 500 mil (em duas parcelas) para Londrina e R$ 50 mil (em parcela única) para Jacarezinho. As três cidades concentram 65,7 % dos casos confirmados de dengue do Paraná. “Estamos repassando recursos financeiros para os municípios que apresentam risco maior de dengue, além de continuar abastecendo todas as cidades do Estado com materiais educativos e equipamentos para combate ao mosquito transmissor”, afirma o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
O secretário de saúde de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, explica que, com essa contribuição do Estado, o município estará mais preparado para enfrentar a epidemia de dengue. “A prefeitura também vai contribuir com R$ 200 mil para reforçar a assistência aos doentes”, informou.
A Secretaria também reivindicou ao Ministério da Saúde apoio aos municípios de Londrina, Jacarezinho e Cornélio Procópio. A portaria 597, de 29 de março, publicada na edição desta quarta-feira (30) no Diário Oficial da União, libera R$ 410 mil para Londrina, que concentra a maioria dos casos graves; R$ 101 mil para Jacarezinho, que já registrou cinco mortes; e R$ 150 mil para Cornélio Procópio que registrou uma morte pela doença.
Para reforçar a assistência, a Secretaria deu 12 treinamentos, em oito cidades, para o diagnóstico e tratamento da dengue, onde aproximadamente 1,8 mil profissionais participaram. Também foi realizado treinamento em Londrina para profissionais que atuam em UTIs.
CONTRATAÇÕES – A Secretaria liberou, para 68 municípios, R$ 1,2 milhão para a contratação de agentes de controle de endemias por 89 dias. Também repassou R$ 1,5 milhão para 24 municípios que contrataram agentes de endemias para atuarem no Programa de Saúde da Família. O repasse deveria ter sido feito no ano passado.
