Caixão é carregado para o interior do Palácio da LiberdadeFoto: Ricardo Matsukawa/Terra
O velório do ex-vice-presidente José Alencar em Belo Horizonte, marcado incialmente para as 9h, teve início por volta das 10h35 no Palácio da Liberdade, sede do governo mineiro. O corpo chegou de Brasília, onde foi velado no Palácio do Planalto na quarta-feira, apenas às 9h15, e em seguida saiu em cortejo fúnebre pela cidade.
A travessia da Praça da Liberdade pelo caminhão do Corpo de Bombeiros que transportava o corpo do ex-vice presidente foi marcada por um grande silêncio, seguida por uma intensa salva de palmas. O caixão seguiu por um imenso tapete vermelho, cercado pelos dragões da Independência. O corpo foi transportado por cadetes das Forças Armadas até o local do velório.
À porta do palácio, o corpo foi recepcionado por autoridades locais, como o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, e o prefeito Márcio Lacerda. Por volta do meio-dia estão previstas as chegadas da presidente Dilma Rousseff e de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que vão se deslocar de Brasília para as últimas homenagens a Alencar. Após a chegada de Alencar, houve uma cerimônia fechada para a família.
O corpo de Alencar foi levado até o Palácio da Liberdade no mesmo caminhão de bombeiros em que foi transportado o corpo de Tancredo Neves. Alencar vem recebendo honrarias de chefe de Estado a pedido de Dilma, que antecipou, junto com Lula, seu retorno de Portugal para despedir-se de Alencar.
Além da família e de autoridades, o velório em Belo Horizonte, a exemplo da capital federal, será aberto ao público. A previsão é de que a visitação fosse permitida até as 13h, mas devido ao atraso deverá ocorrer até mais tarde. Depois, Alencar será cremado no cemitério de Contagem, na região metropolitana, em cerimônia íntimas para parentes e amigos.
Alencar enfrentava câncer desde 1997
O empresário mineiro e ex-vice-presidente da República José Alencar morreu às 14h41 de terça-feira, aos 79 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. De acordo com nota oficial da instituição, Alencar morreu em decorrência de câncer e falência de múltiplos órgãos. Ele lutava contra a doença desde 1997. Ao todo, foi submetido a 17 cirurgias nos últimos 13 anos.
O ex-vice-presidente foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na segunda-feira, com um quadro de suboclusão intestinal, em "condições críticas". Ele havia recebido alta em 15 de março, após uma internação de mais de um mês na instituição devido a uma peritonite (inflamação da membrana que reveste a cavidade abdominal) por perfuração intestinal.
Alencar nasceu em 17 de outubro de 1931, num povoado às margens de Muriaé, cidade de 100.063 habitantes no interior de Minas Gerais, próxima à fronteira com São Paulo. Ele era casado com Mariza Campos Gomes da Silva, com quem teve três filhos.
Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), hoje um dos maiores grupos industriais têxteis do País. Estabelecido no setor empresarial, candidatou-se para o governo de Minas em 1994 e, em 1998, conquistou uma vaga no Senado Federal pelo Estado. Elegeu-se vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, tendo sido reeleito junto com o petista em 2006.
À porta do palácio, o corpo foi recepcionado por autoridades locais, como o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, e o prefeito Márcio Lacerda. Por volta do meio-dia estão previstas as chegadas da presidente Dilma Rousseff e de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que vão se deslocar de Brasília para as últimas homenagens a Alencar. Após a chegada de Alencar, houve uma cerimônia fechada para a família.
O corpo de Alencar foi levado até o Palácio da Liberdade no mesmo caminhão de bombeiros em que foi transportado o corpo de Tancredo Neves. Alencar vem recebendo honrarias de chefe de Estado a pedido de Dilma, que antecipou, junto com Lula, seu retorno de Portugal para despedir-se de Alencar.
Além da família e de autoridades, o velório em Belo Horizonte, a exemplo da capital federal, será aberto ao público. A previsão é de que a visitação fosse permitida até as 13h, mas devido ao atraso deverá ocorrer até mais tarde. Depois, Alencar será cremado no cemitério de Contagem, na região metropolitana, em cerimônia íntimas para parentes e amigos.
Alencar enfrentava câncer desde 1997
O ex-vice-presidente foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na segunda-feira, com um quadro de suboclusão intestinal, em "condições críticas". Ele havia recebido alta em 15 de março, após uma internação de mais de um mês na instituição devido a uma peritonite (inflamação da membrana que reveste a cavidade abdominal) por perfuração intestinal.
Alencar nasceu em 17 de outubro de 1931, num povoado às margens de Muriaé, cidade de 100.063 habitantes no interior de Minas Gerais, próxima à fronteira com São Paulo. Ele era casado com Mariza Campos Gomes da Silva, com quem teve três filhos.
Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), hoje um dos maiores grupos industriais têxteis do País. Estabelecido no setor empresarial, candidatou-se para o governo de Minas em 1994 e, em 1998, conquistou uma vaga no Senado Federal pelo Estado. Elegeu-se vice-presidente na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, tendo sido reeleito junto com o petista em 2006.